Inspeção é uma novela de um casal de meio-idade que lançam um grande experimento com seres humanos. Eles querem criar 26 meninos e 26 meninas isoladas de um grupo a outro e do todo mundo real. A pareja P.A.I. e M.Ã.E querem que seus respectivos “meninos do alfabeto” sejam criados sem as distrações do sexo oposto e do mundo, com todas as más influências. De acordo com os líderes, a falta de consciência do mundo real, especificamente do sexto oposto, deixaria os meninos enfocar-se em estudos ao fim de ser as pessoas mais inteligentes de todos os tempos.
Nós, os leitores, não descobrimos as motivações ou os recursos dos líderes para criar o micro-sociedade nas Duas Torres localizadas no meio da floresta de Wisconsin, EU, até mais tarde na história de Inspeção. O que percebemos é que os líderes primários, Richard (P.A.I.) e Marilyn (M.Ã.E), criam essa sociedade, também conhecida como “a Parentalidade,” por causa do medo. Os “P.A.I.s” acharam uma psicóloga para ajudar-lhes com a direcção dessa sociedade. Essa psicóloga, Dra Bárbara Burt, em vez de destacar a loucura deste empreendimento, ajuda com administração, análise psicológica, e talvez está envolvida no financiamento do projeto.
Apesar dos grandes problemas morais com a proposta, aprendemos que Richard e Marilyn começam o experimento no basis de medo. Ambos se preocupam que as próprias vidas deles não seguiram as trajetórias expectativas, e as vidas teriam mais sentido criando um grupo de super-gênios. Não aprendemos muito das vidas do P.A.I. e M.Ã.E.. Os poucos capítulos deles explicam que eles são meio-idade, solteiros, e que eles se sentem estranhos dos amigos.
O livro explica mais da vida da M.Ã.E. do que do P.A.I. O círculo das amigas mais queridas de Marilyn se compôs de mulheres que viraram-se mais esposas que indivíduos, enquanto a vida solteira da Marilyn não mudava tanto assim. “Ela morava sozinha e acreditava gostar disso” (p. 248). Mas é óbvio lendo os pensamentos dela que tudo não está bem. Ela tem muita dificuldade em se identificar com as amigas depois delas serem casadas. As amigas parecem que elas perdem as identidades individuais.
Enquanto as vidas das antigas amigas da Marilyn mudavam, por causa da idade, serem casadas, ou outros fatores, a vida da Marilyn continuava a mesma. Em vez de se sentir feliz pelas amigas em seus próprios papéis, carreiras, interesses, Marilyn odeia como elas esquecem e param de fazer coisas de solteira. Casar-se, relocar-se, parar de sair da noite parece a Marilyn como coisas más. Marilyn não consegue parabenizar as amigas por evoluir porque ela se enfoque pessimistamente, convencida que as mulheres perderam as próprias identidades. Isso “era bastante para enlouquecer Marilyn” (p. 249).
A verdade é que Marilyn sente este jeito por causa do medo. Embora ela não admita, é óbvio lendo os pensamentos dela que Marilyn vê pessoas mudando e ficando felizes ao mesmo tempo enquanto ela fica a mesma como sempre. Ironicamente, sem ela perceber, Marilyn quer um marido. Ao fim do capítulo sobre a festa que ela organiza para as amigas dela, o evento termina em um desastre quando os maridos chegam inesperadamente, ela é atraída pelo único homem solteiro no grupo: Richard.
Aprendemos mais tarde no livro que esta pareja se junta para criar uma escola utópica depois dos 15 anos de casamento. Como nós não aprendemos muito das vidas do Richard e Marilyn, também não sabemos como eles financiam o grande experimento. Um sinal chega ao fim da novela em um capítulo curto que contém uma carta escrita por Dra Bárbara Burt a um desconhecido Michael Stowe. Dra Burt é uma psicóloga que conversa regularmente com Richard e Marilyn e até está presente para o interrogatório do aluno J. O interrogatório tem lugar como uma sessão de Barcos, um tipo de detetor de mentiras escondido como um jogo de tabuleiro. Quando o menino se chama “J” pergunta a Richard por que ele fez tudo experimento com os meninos do alfabeto, Richard admite, “Eu achava que minha vida tinha sido um fracasso. Exatamente por causa disso”(p. 374).
Na carta, Burt dá conselhos a Michael Stowe enquanto ela fala de “experimentos avançados” (p. 408) e como evitar um “fracasso de uma enorme iniciativa” (p. 409). Parece que Dra Burt pode ser o cérebro por trás de múltiplos experimentos. Talvez ela financie eles. Na carta ao Michael Stowe, ela implicitamente se refere a Richard e Marilyn como sujeitos de um experimento. O resultado do experimento das Duas Torres realmente foi um fracasso porque era defeituoso desde que começou. Seres humanos super-gênios podem ser criado, mas parte de que contribui a um ser humano completo é exposicao ao mundo real e o sexo oposto.
As Duas Torres cheias de meninos numa e meninas noutra, criado em segredo, sob inspeções invasivas diárias, foi conceitualizado por Dra Burt, Marilyn, e Richard com a meta de criar um grupo de super-gênios. Esses meninos crescem assim por causa da falta das “distrações” do mundo real e o sexto oposto. Richard e Marilyn criam esta sociedade de medo porque eles não estão contentes com suas próprias vidas.
Citações
Malerman, Josh. Inspeção. Intrínseca, 2019. ISBN 978-85-510-0526-2